Se por um lado as
moléculas dos gases ideais em condições de baixa pressão mantém uma grande
distância umas das outras, a ponto das interações moleculares serem
desprezíveis, em condições de alta pressão essa condição começa a mudar para os
gases reais, pois, com pressão maior ocorre a diminuição do volume, portanto, o
espaço entre as moléculas também diminui,
com uma maior aproximação das molécula a interação entre elas começa a
ser significativa, conforme ilustra a figura a seguir.
Mesmo em altas
pressões, quanto maior a temperatura, maior será a energia cinética dos gases,
ou seja, as moléculas se movimentam com maior velocidade, com isso, a força de
interação molecular tende a ser menos efetiva que a velocidade do movimento,
isto faz com que um gás real se aproxime da condição do gás ideal.
Se o espaço entre as
moléculas é grande ocorre pouca interação entre elas, numa distância
intermediária predomina as forças atrativas e em distâncias pequenas predomina
as forças de repulsão.
Em baixas pressões as
interações são desprezíveis, em pressões intermediárias as forças de atração e
repulsão competem entre si e em altas pressões predominam as forças repulsivas.
O fator de
compressibilidade de um gás é um parâmetro que fornece uma medida do desvio da idealidade,
ele demonstra o volume real que o gás ocupa comparado com o volume que o gás
ideal ocuparia nas mesmas condições. O fator de compressibilidade de um gás
ideal é sempre igual a 1, portanto, quanto mais próximo de 1, mais próximo da
idealidade e quando diferente de 1, a equação dos gases ideais não explica o
comportamento do gás. O fator de compressibilidade pode ser determinado através
da equação a seguir:
Z = Vm
Vmideal
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